Do bico da pena
bêbado de tinta
vazou um poema.
Acadêmico Vasco Pereira de Oliveira
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
X
os sonhos da minha mãe
ficarão no esquecimento
já não haverá quem os guarde
as pequenas casas
os velhos caminhos
os carinhos devotados
se misturarão
às faces sorridentes
que embalaram
dias de glória
e antevisões
devidamente ajustados
à pequenez humana.
Acadêmico: Américo Rosário de Souza
Cadeira 13 - Patrono Jorge Andrade
ficarão no esquecimento
já não haverá quem os guarde
as pequenas casas
os velhos caminhos
os carinhos devotados
se misturarão
às faces sorridentes
que embalaram
dias de glória
e antevisões
devidamente ajustados
à pequenez humana.
Acadêmico: Américo Rosário de Souza
Cadeira 13 - Patrono Jorge Andrade
Portos, olhares e ausências...
Acalento olhares
como o solitário porto
ávido por embarcações
à deriva.
Dissimulo cantigas
num parto natural
que seduz e da à luz
inexplicável melodia.
E portuário calejado
habito todas as ausências
que insistem em preencher
chegadas e despedidas...
Acadêmico: Mário Massari
Cadeira 10 - Patrono Mário Quintana
como o solitário porto
ávido por embarcações
à deriva.
Dissimulo cantigas
num parto natural
que seduz e da à luz
inexplicável melodia.
E portuário calejado
habito todas as ausências
que insistem em preencher
chegadas e despedidas...
Acadêmico: Mário Massari
Cadeira 10 - Patrono Mário Quintana
Plantio
O mar inusitado
que agora teima açoitar meu peito
traz consigo corais
algas azuis de saudade
em um tempo de estio que agoniza.
É como se a lua cigana matasse o dragão
para em seu lugar
plantar campos de girassóis.
Acadêmico: Zéluiz de Oliveira
Cadeira 4 - Patrono Dalfano Prates
que agora teima açoitar meu peito
traz consigo corais
algas azuis de saudade
em um tempo de estio que agoniza.
É como se a lua cigana matasse o dragão
para em seu lugar
plantar campos de girassóis.
Acadêmico: Zéluiz de Oliveira
Cadeira 4 - Patrono Dalfano Prates
O fio da vida
Esse caminho poderia ao menos
não rimar com espinhos
o sol não tão brilhar
o azul nem tanto azul
um gato enfim acharia o fio da vida
entre novelos de lã.
Acadêmico Vasco Pereira de Oliveira
Cadeira 1 - Patrono Carlos Drummond de Andrade
não rimar com espinhos
o sol não tão brilhar
o azul nem tanto azul
um gato enfim acharia o fio da vida
entre novelos de lã.
Acadêmico Vasco Pereira de Oliveira
Cadeira 1 - Patrono Carlos Drummond de Andrade
ACADEMIA
(aos amigos da Academia
Sertanezina de Letras)
Quão prazeroso é conviver com almas
que exalam, sóbrias, o amor às artes
é dividir as mesmas horas calmas
que proporcionam seguros remates.
Nobre família que acolhe feliz
o ideal daquele que alimenta
com sua fome de luz a quem diz
que o poeta apenas representa.
Oh, meus amigos! O que quereis mais...
Vossos destinos já foram escritos.
Sejamos francos: - viver é demais!
Adorna a lua com ares contritos
A madrugada no silente cais...
******
Qual poesia vós sois imortais!
Mário Massari
Sertanezina de Letras)
Quão prazeroso é conviver com almas
que exalam, sóbrias, o amor às artes
é dividir as mesmas horas calmas
que proporcionam seguros remates.
Nobre família que acolhe feliz
o ideal daquele que alimenta
com sua fome de luz a quem diz
que o poeta apenas representa.
Oh, meus amigos! O que quereis mais...
Vossos destinos já foram escritos.
Sejamos francos: - viver é demais!
Adorna a lua com ares contritos
A madrugada no silente cais...
******
Qual poesia vós sois imortais!
Mário Massari
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